Um novo tipo do vírus influenza A, o H3N2, foi identificado no Brasil. Também conhecido como “Variante K”. Segundo Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, ainda não há razões para preocupação.

A detecção de novas variantes já é esperada a cada ano.
Nessa quarta-feira (17), a Fiocruz divulgou mais detalhes sobre a presença da nova variante, coletada em Belém, Pará, no dia 26 de novembro.
O caso, confirmado na semana passada pelo Ministério da Saúde, é de uma paciente adulta, do sexo feminino, estrangeira, vinda das Ilhas Fiji, no Oceano Pacífico. Ainda não há evidências de transmissão do H3N2 dentro do Brasil.
Na semana passada, a Organização Mundial da Saúde chamou atenção para o aumento de circulação da variante K, na Europa, na América do Norte e no Leste Asiático.
A variante K representou quase metade dos casos no continente europeu, entre maio e novembro.
Não há registro de mudança significativa na gravidade da doença, em termos de internação, cuidados ou mortes.
Segundo a chefe do Laboratório de Vírus do Instituto Oswaldo Cruz, a composição da vacina de influenza recomendada pela OMS já foi atualizada.
Mas mesmo se houver distância genética entre o imunizante e o vírus circulante, a proteção permanece, especialmente contra formas graves da doença.
Reportagem: Gabriel Corrêa – repórter da Rádio Nacional
Edição:
Sâmia Mendes/ Marizete Cardoso

