O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso na manhã desta sexta-feira (26) no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, no Paraguai. Ele tentava embarcar utilizando um passaporte falso. A informação foi divulgada pelo portal Metrópoles.
Condenado a 24 anos e seis meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Vasques também é suspeito de tentar violar a tornozeleira eletrônica. Ele utilizava o dispositivo por determinação judicial.
A condenação foi definida no dia 16 de dezembro, quando o STF sentenciou o ex-diretor da PRF e outros quatro envolvidos. Eles foram apontados como integrantes do chamado “núcleo 2” da trama golpista. De acordo com a decisão, Silvinei teria se valido da função pública para beneficiar politicamente o então presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o processo eleitoral de 2022.
Aos 50 anos, Silvinei Vasques esteve à frente da PRF entre abril de 2021 e dezembro de 2022, período correspondente ao governo Bolsonaro. Antes disso, ocupou cargos de destaque na corporação. Inclui-se as funções de superintendente da PRF em Santa Catarina e no Rio de Janeiro, além de coordenador-geral de operações.
Em Santa Catarina, também atuou na administração pública municipal, exercendo os cargos de secretário de Segurança Pública e de Transportes no município de São José, entre 2007 e 2008.
Natural de Ivaiporã, no Paraná, Vasques nasceu em 1975 e possui formação acadêmica diversificada. Ele é graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e possui estudos em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Além disso, tem formação em Segurança Pública pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e Administração pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).
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