H Bremer: a empresa que passou de avô para netos


“Meu pai foi o maior exemplo que eu tive na minha vida. Ele sempre falava que tinha que levar na bicicleta os ferros para fabricar caldeiras e ele fazia isso com muita paixão: projetava, desenhava, construía, colocava em funcionamento e, no final, ainda estava lá com o cliente em busca da satisfação”, conta Lilian Bremer Vogelbacher ao lembrar do pai, Horst Bremer. Atual diretora-executiva da empresa H Bremer, ela considerava o pai um visionário. “Era, sem dúvida, um grande líder”, conta.



O mesmo diz o filho, Horst Bremer Junior: “Me espelho muito no meu pai. Além de um grande amigo, foi um grande professor. Mestre da vida e da parte profissional, sempre nos mostrando o caminho, uma pessoa fantástica. Ser filho de Horst Bremer é uma honra”, destaca.

Os dois irmãos, Lilian e Horst Junior, tem o grande desafio de levar adiante o legado do pai e do avô, já que a empresa H Bremer nasceu em 1946, com Hermann e Lilly Bremer. “Eles vieram de Blumenau e foram muito bem acolhidos em Rio do Sul. Na época, a extração de madeira estava em alta e, então, eles viram uma oportunidade. Abriram a oficina deles, junto com os irmãos do nosso avô e outros empreendedores, e começaram a fabricar carrocerias de caminhão, máquinas para extração de óleo, serrarias, faziam pequenos consertos de solda, torno... Tudo muito simples, mas o trabalho não parava: era de dia, de noite e até aos finais de semana”, conta Lilian.



“Meu avô trabalhou na antiga estrada de ferro, então já começou com a paixão pelo vapor, pela energia, pelo movimento dos trens. Na oficina ele também fazia consertos de locomotivas. Foi aí que iniciou a fabricação e o conserto de caldeiras”, explica.

Hoje, a empresa está localizada na margem da BR-470, mas se desenvolveu num galpão do bairro Bremer. Para Horst Junior, o espaço é como uma “incubadora” porque, de lá, além de crescer a H Bremer, nasceu também a Brevil, outra empresa do ramo metal-mecânico que ele comanda em sociedade com uma empresa de Portugal. “A Brevil também foi para perto da BR, ao lado da H Bremer, e, hoje, o antigo galpão abriga a Bremer-Berkes, que a gente mantém em sociedade com uma empresa uruguaia. Então são empresas que nasceram com o DNA da H Bremer, com a mesma cultura e forma de gestão”, destaca Horst Junior.



“Toda a nossa história começou aqui em Rio do Sul. É nossa cidade mãe, tem uma importância muito grande para nós. Acreditamos muito no nosso município e em seu potencial. Por isso continuamos investindo aqui”, afirma o empresário.

“Meu pai tinha uma paixão por Rio do Sul. Ele amava essa cidade. Tinha paixão pelo trem, pela cultura, pela música, pela família...Toda a nossa história está aqui, por isso valorizamos e acreditamos nesse lugar”, diz Lilian.

“Hoje nós temos um parque fabril muito bem equipado, inovador, com muita tecnologia e uma equipe muito bem treinada e capacitada. Buscamos sempre fazer o melhor para atender nossos clientes. Tenho certeza que meu pai está orgulhoso e feliz ao ver que estamos colocando em prática o que ele ensinou”, finaliza a empresária.

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