
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) dá mais um passo à frente na modernização dos seus recursos operacionais com a incorporação do novo dispositivo de condução elétrica (DCE) Taser 10. A aquisição de 1.340 kits do equipamento, que demandou investimento de cerca de R$ 24 milhões, consolida a PRF como protagonista na difusão de tecnologias seguras e eficazes para as forças de segurança pública em todo o Brasil.
A PRF é o órgão responsável pela ata de registro de preços do Taser 10 no país, instrumento que está permitindo a ampliação do uso desse dispositivo por diversas instituições brasileiras. Já aderiram à ata órgãos como a Polícia Federal, a Polícia Civil do Paraná, a Polícia Militar do Distrito Federal, o Supremo Tribunal Federal (STF), entre outros — um reflexo direto da confiança na expertise da PRF em prospecção, avaliação e aquisição de tecnologias voltadas à segurança pública.
Referência nacional na compra de equipamentos estratégicos, a PRF também se destaca por liderar iniciativas de modernização de fardamentos, viaturas e armamentos. Esse protagonismo tem permitido ganhos operacionais não apenas para a corporação, mas também para outras instituições que vêm na esteira da inovação impulsionada pela PRF.

O modelo Taser 10 representa um avanço significativo em relação às gerações anteriores de dispositivos não letais. Capaz de realizar até dez disparos por cartucho com alcance de até 13,7 metros, o equipamento pode ser utilizado em ocorrências de alta complexidade, ampliando a capacidade de ação e reduzindo a necessidade de emprego de força letal. O uso do dispositivo visa a, prioritariamente, preservar vidas e minimizar danos tanto para os policiais quanto para os cidadãos.
Capacitação nacional e uso em unidades operacionais
O processo de capacitação já está em curso em todo o Brasil. No Distrito Federal, por exemplo, os primeiros policiais rodoviários federais já operam com o Taser 10 nas ruas. Dentre os aptos, uma turma capacitada composta exclusivamente por 16 mulheres policiais, prontas para o uso do novo equipamento.
A formação inclui etapa teórica à distância (EAD) e instruções práticas, abordando desde aspectos técnicos até o manuseio seguro e estratégico da tecnologia. Em breve, todas as unidades ordinárias da PRF estarão equipadas com o dispositivo e com efetivo capacitado para seu uso responsável.

Histórico de pioneirismo no uso de DCEs
A história da PRF com dispositivos de condução elétrica começou em 2007, nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, com uso de equipamentos fornecidos pela SENASP. Em 2009, após capacitação nacional, o modelo M26 passou a ser empregado regularmente pelos policiais rodoviários federais. Em 2016, a PRF evoluiu para o modelo Spark Z 2.0. Agora, em 2025, a chegada do Taser 10 simboliza uma nova era de modernização tecnológica com foco em eficiência, segurança e respeito à vida.
Fonte: Agência Brasil