Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (SGB) estão em Rio do Sul desde terça-feira (4) dando sequência aos trabalhos de mapeamento e identificação de áreas de risco geológico e hidrológico no município. A ação integra a segunda etapa de elaboração do Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), instrumento de gestão e prevenção de desastres custeado pela Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades e executado pelo SGB.

Os geólogos permanecem na cidade até o fim da próxima semana, realizando vistorias técnicas acompanhados por agentes da Defesa Civil Municipal de Rio do Sul e pelo engenheiro civil Fábio Freire, integrante da equipe local. As atividades contam com o apoio da Prefeitura e têm como objetivo identificar as áreas mais vulneráveis a movimentos de massa e inundações, subsidiando ações de prevenção e planejamento urbano.

De acordo com o coordenador municipal de Defesa Civil, Marcos Renato Holler, o trabalho representa um avanço importante para a segurança da população. “Essas informações vão permitir que o município planeje melhor as ações de mitigação e priorize intervenções nas áreas mais críticas. O mapeamento é fundamental para reduzir os riscos e proteger vidas”, destacou Holler.

Nesta etapa, as vistorias já contemplaram os bairros Barragem, Barra do Trombudo, Eugênio Schneider, Laranjeiras, Bremer e Bela Aliança. As equipes utilizam tablets com imagens de alta resolução, drones para capturar detalhes de áreas de difícil acesso e equipamentos para medir inclinações e alturas de encostas.

Segundo o geólogo Júlio Lana, do SGB, os dados levantados são essenciais para orientar políticas públicas e ações preventivas. “Os trabalhos servem como subsídio para as políticas públicas de prevenção de desastres. A partir deles, podem ser desenvolvidos planos de contingência, sistemas de monitoramento e alerta, além da alocação de recursos para implementar intervenções estruturais nas áreas de risco”, explicou Lana.

O mapeamento, iniciado em setembro de 2025, está na fase de diagnóstico e identificação das áreas com risco médio, alto e muito alto. Essa etapa dará base para a proposição de medidas estruturais e não estruturais voltadas à mitigação ou eliminação dos riscos detectados. A conclusão do plano está prevista para o fim de 2026, quando será apresentado o relatório final com as recomendações para o município.

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