A Celesc executou com sucesso, neste domingo, uma operação emergencial de grande porte em Ituporanga, garantindo a continuidade do fornecimento de energia elétrica na Serra Catarinense e no Vale do Itajaí. 

A ação envolveu a transferência dos cabos de uma torre de transmissão comprometida pela erosão para uma estrutura temporária de emergência, previamente instalada pela equipe técnica da companhia.

A operação contou com a atuação de 15 eletricistas e utilizou uma Torre de Emergência Triangular (TET), montada em janeiro durante um treinamento técnico conduzido pelo Departamento de Manutenção do Sistema Elétrico (DPMS). 

A estrutura substitui, de forma provisória, a torre original da linha de distribuição entre as subestações de Ituporanga (IAA) e Bom Retiro (BRO).

Para reduzir os impactos aos consumidores durante o desligamento necessário à realização do serviço, a Celesc contratou 12 geradores a diesel (GMGs), com capacidade total de 6 megawatts, ao custo de R$ 737.500,00. 

Com isso, foi possível manter o abastecimento para 13.930 unidades consumidoras nos municípios de Águas Mornas, Rancho Queimado, São Joaquim, Urubici, Bom Retiro, Bocaina do Sul e parte de Alfredo Wagner. 

Apenas 3.512 unidades localizadas no município de Alfredo Wagner tiveram o fornecimento interrompido temporariamente.

“Essa ação demonstra a capacidade de resposta rápida da Celesc diante de emergências estruturais e climáticas. As torres de emergência são ferramentas fundamentais para manter a qualidade do serviço, proteger a população e preservar os indicadores técnicos do sistema”, destacou o diretor de Distribuição da Celesc, Cláudio Varella.

Próximos passos: estabilização do solo e torre definitiva

Com a conclusão da operação emergencial, a Celesc avaliará a estabilização do terreno na área onde a torre original foi comprometida. 

Após os trabalhos de engenharia civil, será feita a substituição definitiva da estrutura temporária por uma nova torre convencional, com maior durabilidade e resistência.

 “Nosso objetivo é garantir não apenas a continuidade do fornecimento, mas a segurança e a robustez da infraestrutura elétrica a longo prazo. A substituição definitiva será feita com toda segurança e planejamento técnico necessário”, afirmou o gerente do Departamento de Manutenção do Sistema Elétrico (DPMS), Ismael Lima de Borba.

Reportagem: Assessoria de Comunicação Celesc