
A Vigilância Epidemiológica de Rio do Sul confirmou, entre os dias 1º de janeiro e 15 de abril de 2025, 13 casos positivos de dengue no município. Destes, oito são considerados importados — ou seja, de pessoas que viajaram para regiões com alta infestação do mosquito transmissor — e cinco são autóctones, quando a infecção ocorre dentro da própria cidade.
Durante esse período, 66 exames foram realizados, com 53 resultados negativos. Atualmente, não há exames pendentes de resultado, e os laudos têm sido emitidos de forma ágil, em até uma hora após a coleta. Casos de gestantes ou pacientes com sinais de alarme, no entanto, são encaminhados ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), em Florianópolis, com prazo de até sete dias para análise.
A situação epidemiológica ainda é considerada controlada, principalmente se comparada ao ano anterior. Em 2024, Rio do Sul registrou 335 casos de dengue, dos quais 131 foram autóctones. Houve, inclusive, um óbito confirmado no município relacionado à doença. No mesmo ano, 312 focos do mosquito Aedes aegypti foram identificados em diversos bairros da cidade.
Já em 2025, 238 focos foram detectados até o momento. Os bairros com maior número de focos são Canta Galo, Centro e Canoas. O monitoramento é feito por meio de armadilhas instaladas a cada 300 metros, vistoriadas semanalmente pelas equipes do Departamento de Combate a Endemias. Quando são encontradas larvas, estas são analisadas em laboratório e, se identificadas como Aedes aegypti, a armadilha é descartada e substituída. Além disso, 63 pontos estratégicos, como ferros-velhos e centros de reciclagem, também são monitorados constantemente.
Engajamento da população é essencial contra o mosquito
A Secretaria de Saúde de Rio do Sul alerta para a necessidade da participação ativa da comunidade no combate à dengue. A população deve evitar o acúmulo de água parada em locais como vasos de plantas, calhas, pneus, garrafas, lixeiras destampadas e caixas d’água sem vedação. Piscinas também exigem tratamento adequado e constante.
Eliminar recipientes com água parada ainda é a forma mais eficaz de prevenção
A dengue é transmitida exclusivamente pela picada do mosquito Aedes aegypti, que se prolifera em água parada. Importante destacar que o mosquito não nasce infectado: ele precisa picar uma pessoa já doente para se tornar transmissor. Por isso, interromper a cadeia de transmissão é possível, especialmente se não houver pessoas infectadas no município.
Azevedo reforça que a população deve estar atenta aos sintomas — como febre alta, dor no corpo e articulações, dor de cabeça, náusea e manchas vermelhas — e procurar atendimento médico ao apresentar qualquer sinal da doença, principalmente se houver agravamento com dor abdominal intensa, sangramentos ou vômitos persistentes.
“A dengue requer atenção, por isso é preciso vigilância. Nossos serviços de saúde, incluindo a UPA 24h, estão preparados para acolher os pacientes”, destaca o secretário.
Departamento de Comunicação
Prefeitura de Rio do Sul